O modelo de conceito chamado Smart Phone Future foi realizado numa caixa selada monolítica sem quaisquer conectores. A forma do dispositivo lembra um cristal facetado, o que também é patenteado.
Mas o “destaque” principal do projeto do russo Vladimir Yelin são os sistemas Virtual Touch Screen (ViTo) e Vision Contact (ViCo): nas bordas da caixa se encontram duas câmeras de vídeo de alta definição que trabalham nos espectros visual e infravermelho. Elas acompanham a posição dos dedos do usuário, ou seja, para controlar a tela de toque nem sequer é preciso tocá-la. Além disso, as câmeras de vídeo captam a posição dos olhos. O processador integrado calcula a direção do olhar, o lugar e o tempo de sua fixação na tela do smartfone.
Toda esta informação é convertida comandos de controle do dispositivo e de inserção de números e texto.
O carregamento da bateria será executado sem fio – indutivamente a partir de um suporte com painéis solares. A troca de dados com dispositivos externos também se pressupõe sem fio.
Vladimir Yelin também colocou no dispositivo quatro altifalantes, dois microfones e uma tela de duas faces. O smartfone tem também uma mini-tela extra para o registro de riscos ambientais, incluindo a radiação prejudicial.
O inventor espera que a produção em massa desses smartfones comece dentro de um a dois anos. Mas o custo deste dispositivo único ainda não foi anunciado, nem sequer aproximadamente.
Especialistas acreditam que faz sentido combinar a invenção de Yelin com outras tecnologias. Especialistas do Centro de pesquisa e desenvolvimento da Universidade de Ghent, na Bélgica, desenvolveram uma tela-lente. É um LCD esférico de tamanho microscópico, incorporado em lentes de contato. Os primeiros modelos comerciais de tais dispositivos podem aparecer à venda já em 2015.
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